Eu particularmente gosto muito dessa explicação
segundo o espiritismo, apesar de achar que novas ideias e conceitos sempre
serão bem-vindos, mais por hora é o que temos para compartilhar com os irmãos
médiuns que ainda tem dúvidas.
Médiuns são criaturas de sensibilidade
aguçada, que podem registrar a presença de espíritos e podem, também,
transportar-se para o Plano Espiritual e descrever cenas e fatos. Podem
ouvir espíritos e emprestar seu corpo físico para servir de veículo de
manifestação temporária de espíritos desencarnados.
O fato de o indivíduo ser médium não lhe confere,
necessariamente, a coroa de santificação. Médium é apenas um
trabalhador da verdade que, quanto mais moralizado e evangelizado for, melhor
terá condições de servir ao próximo e de ser veículo de espíritos
superiores. Médiuns existem no Espiritismo e fora dele. O
Espiritismo não inventou os médiuns; a Doutrina Espírita procura educar,
orientar, ajudar o médium a cumprir fielmente o preceito cristão de "dar
de graça aquilo que de graça recebemos".
Todo
aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse
fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui,
portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as
pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se
que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só
se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada
e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de
uma organização mais ou menos sensitiva. É de notar-se, além disso,
que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos.
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Médiuns de efeitos físicos
Os médiuns de efeitos físicos são
particularmente aptos a produzir fenômenos materiais, como os movimentos dos
corpos inertes, ou ruídos, etc. Podem dividir-se em médiuns
facultativos e médiuns involuntários.
Os médiuns facultativos são os que têm consciência do seu poder e que
produzem fenômenos espíritas por ato da própria vontade.
Os médiuns
involuntários ou naturais são aqueles que nenhuma consciência têm do
poder que possuem e, muitas vezes, o que de anormal se passa em torno deles não
se lhes afigura de modo algum extraordinário. Isso faz parte deles,
exatamente como se dá com as pessoas que, sem o suspeitarem, são dotadas de
dupla vista. Manifestam-se em todas as idades e
freqüentemente em crianças ainda muito novas.
Um dos fatos mais extraordinários desta natureza,
pela variedade e singularidade dos fenômenos, é, sem contestação, o que ocorreu
em 1852, no Palatinado (Baviera renana), em Bergzabem, perto de Wissemburg. É
tanto mais notável, quanto denota, reunidos no mesmo indivíduo, quase todos os
gêneros de manifestações espontâneas: estrondos de abalar a casa, derribamento
dos móveis, arremesso de objetos ao longe por mãos invisíveis, visões e
aparições, sonambulismo, êxtase, catalepsia, atração elétrica, gritos e sons
aéreos, instrumentos tocando sem contacto, comunicações inteligentes, etc. e, o
que não é de somenos importância, a comprovação destes fatos, durante quase
dois anos, por inúmeras testemunhas oculares, dignas de crédito pelo saber e
pelas posições sociais que ocupavam. A narração autêntica dos
aludidos fenômenos foi publicada, naquela época, em muitos jornais alemães e,
especialmente, numa brochura hoje esgotada e raríssima. Na Revue
Spirite de 1858 se encontra a tradução completa dessa brochura, com os
comentários e explicações indispensáveis.
Médiuns sensitivos, ou impressionáveis
Chamam-se assim às pessoas suscetíveis de sentir a
presença dos Espíritos por uma impressão vaga, por uma espécie de leve roçadura
sobre todos os seus membros, sensação que elas não podem explicar.
Esta faculdade se desenvolve pelo hábito e pode
adquirir tal sutileza, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que
experimenta, não só a natureza, boa ou má, do Espírito que lhe está ao lado,
mas até a sua individualidade, como o cego reconhece, por um certo não sei quê,
a aproximação de tal ou tal pessoa. Torna-se, com relação aos
Espíritos, verdadeiro sensitivo. Um bom Espírito produz sempre uma
impressão suave e agradável; a de um mau Espírito, ao contrário, é penosa,
angustiosa, desagradável. Há como que um cheiro de impureza.
Médiuns audientes
Estes ouvem a voz dos Espíritos. É, como dissemos
ao falar da pneumatofonia, algumas vezes uma voz interior, que se faz ouvir no
foro íntimo; doutras vezes, é uma voz exterior, clara e distinta, qual a de uma
pessoa viva. Os médiuns audientes podem, assim, travar conversação
com os Espíritos.
Médiuns falantes
Os médiuns audientes, que apenas transmitem o que
ouvem, não são, a bem dizer, médiuns falantes. Estes
últimos, as mais das vezes, nada ouvem. Neles, o Espírito atua sobre
os orgãos da palavra, como atua sobre a mão dos médiuns escreventes. Querendo
comunicar-se, o Espírito se serve do órgão que se lhe depara mais flexível no
médium. A um, toma da mão; a outro, da palavra; a um terceiro, do
ouvido. O médium falante geralmente se exprime sem ter consciência
do que diz e muitas vezes diz coisas completamente estranhas às suas idéias
habituais, aos seus conhecimentos e, até, fora do alcance de sua
inteligência. Embora se ache perfeitamente acordado e em estado
normal, raramente guarda lembrança do que diz. Alguns há que têm a
intuição do que dizem, no momento mesmo em que pronunciam as palavras.
Médiuns videntes
Os médiuns videntes são dotados da faculdade de ver
os Espíritos. Alguns gozam dessa faculdade em estado normal, quando
perfeitamente acordados, e conservam lembrança precisa do que
viram. Outros só a possuem em estado sonambúlico, ou próximo do
sonambulismo. A possibilidade de ver em sonho os Espíritos resulta, sem
contestação, de uma espécie de mediunidade, mas não constitui, propriamente
falando, o que se chama médium vidente.
O médium vidente julga ver com os olhos, como os
que são dotados de dupla vista; mas, na realidade, é a alma quem vê e por isso
é que eles, tanto vêem com; os olhos fechados, como com os olhos
abertos; donde se conclui que um cego pode ver os Espíritos, do mesmo modo que
qualquer outro que tem perfeita a vista. Espíritos que na Terra
foram cegos nos disseram que, quando vivos, tinham, pela alma, a percepção de
certos objetos e que não se encontravam imersos em negra escuridão. Kardec
conta:
Assistimos
uma noite à representação da ópera Oberon, em companhia de um
médium vidente muito bom. Havia na sala grande número de lugares vazios,
muitos dos quais, no entanto, estavam ocupados por Espíritos, que pareciam
interessar-se pelo espetáculo. Alguns se colocavam junto de certos
espectadores, como que a lhes escutar a conversação. Cena diversa se
desenrolava no palco: por detrás dos atores muitos Espíritos, de humor jovial,
se divertiam em arremedá-los, imitando-lhes os gestos de modo grotesco; outros,
mais sérios, pareciam inspirar os cantores e fazer esforços por lhes dar
energia.
Médiuns sonambúlicos
O sonâmbulo age sob a influência do seu próprio
Espírito; é sua alma que, nos momentos de emancipação, vê, ouve e percebe, fora
dos limites dos sentidos. O que ele externa tira-o de si mesmo; suas
idéias são, em geral, mais justas do que no estado normal, seus conhecimentos
mais dilatados, porque tem livre a alma. Numa palavra, ele vive
antecipadamente a vida dos Espíritos. O médium, ao contrário, é
instrumento de uma inteligência estranha; é passivo e o que diz não vem de si.
Em resumo, o sonâmbulo exprime o seu próprio pensamento, enquanto que o médium
exprime o de outrem. Muitos sonâmbulos vêem perfeitamente os Espíritos e os
descrevem com tanta precisão, como os médiuns videntes. Podem
confabular com eles e transmitirnos seus pensamentos. O que dizem,
fora do âmbito de seus conhecimentos pessoais, lhes é com freqüência sugerido
por outros Espíritos. Kardec conta:
Um de nossos amigos tinha como sonâmbulo um rapaz
de 14 a 15 anos, de inteligência muito vulgar e instrução extremamente escassa. Entretanto,
no estado de sonambulismo, deu provas de lucidez extraordinária e de grande
perspicácia. Excedia, sobretudo, no tratamento das enfermidades e
operou grande número de curas consideradas impossíveis. Certo dia,
dando consulta a um doente, descreveu a enfermidade com absoluta
exatidão. Não basta, disseram-lhe, agora é preciso que indiques o
remédio. Não posso, respondeu, meu anjo doutor
não está aqui. Quem é esse anjo doutor de quem falas? - O que
dita os remédios. - Não és tu, então, que vês os remédios? - Oh! não; estou a
dizer que é o meu anjo doutor quem mos dita.
Assim, nesse sonâmbulo, a ação de ver o
mal era do seu próprio Espírito que, para isso, não precisava de assistência
alguma; a indicação, porém, dos remédios lhe era dada por outro. Não
estando presente esse outro, ele nada podia dizer. Quando só, era
apenas sonâmbulo; assistido por aquele a quem chamava seu anjo
doutor, era sonâmbulo-médium.
Médiuns curadores
Este gênero de mediunidade consiste,
principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque,
pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. Dir-se-á,
sem dúvida, que isso mais não é do que magnetismo. Evidentemente, o
fluido magnético desempenha aí importante papel; porém, quem examina
cuidadosamente o fenômeno sem dificuldade reconhece que há mais alguma
coisa. Todos os magnetizadores são mais ou menos aptos a curar,
desde que saibam conduzir-se convenientemente, ao passo que nos médiuns
curadores a faculdade é espontânea e alguns até a possuem sem jamais terem
ouvido falar de magnetismo.
Médiuns pneumatógrafos
Dá-se este nome aos médiuns que têm aptidão para
obter a escrita direta, o que não é possível a todos os médiuns
escreventes. Esta faculdade, até agora, se mostra muito rara.
Médiuns escreventes ou psicógrafos
De todos os meios de comunicação, a escrita manual
é o mais simples, mais cômodo e, sobretudo, mais completo. Para ele
devem tender todos os esforços, porquanto permite se estabeleçam, com os
Espíritos, relações tão continuadas e regulares, como as que existem entre
nós. Com tanto mais afinco deve ser empregado, quanto é por ele que
os Espíritos revelam melhor sua natureza e o grau do seu aperfeiçoamento, ou da
sua inferioridade. Pela facilidade que encontram em exprimir-se por
esse meio, eles nos revelam seus mais íntimos pensamentos e nos facultam
julgá-los e apreciar-lhes o valor. Para o médium, a faculdade de
escrever é, além disso, a mais suscetível de desenvolver-se pelo exercício.
1. Médiuns
mecânicos
O
Espírito pode exprimir diretamente suas idéias, quer movimentando um objeto a
que a mão do médium serve de simples ponto de apoio, quer acionando a própria
mão.
Quando atua diretamente sobre a mão, o Espírito lhe
dá uma impulsão de todo independente da vontade deste último. Ela se
move sem interrupção e sem embargo do médium, enquanto o Espírito tem alguma
coisa que dizer, e pára, assim que ele acaba.
Nesta circunstância, o que caracteriza o fenômeno é
que o médium não tem a menor consciência do que escreve. É preciosa esta
faculdade, por não permitir dúvida alguma sobre a independência do pensamento
daquele que escreve.
2. Médiuns
intuitivos
A
transmissão do pensamento também se dá por meio do Espírito do médium, ou,
melhor, de sua alma. O Espírito livre, neste caso, não atua sobre a
mão, para fazê-la escrever; não a toma, não a guia. Atua sobre a alma, com
a qual se identifica. Nessa situação, o médium tem consciência do
que escreve, embora não exprima o seu próprio pensamento. É o que se
chama médium intuitivo.
O papel do médium mecânico é o de uma máquina; o
médium intuitivo age como o faria um intérprete. Este, de fato, para
transmitir o pensamento, precisa compreendê-lo, apropriar-se dele, de certo
modo, para traduzi-lo fielmente e, no entanto, esse pensamento não é seu,
apenas lhe atravessa o cérebro.
3. Médiuns
semimecânicos
No
médium puramente mecânico, o movimento da mão independe da vontade; no médium
intuitivo, o movimento é voluntário e facultativo. O médium semimecânico
participa de ambos esses gêneros. Sente que à sua mão uma impulsão é
dada, mau grado seu, mas, ao mesmo tempo, tem consciência do que escreve, à
medida que as palavras se formam. No primeiro o pensamento vem
depois do ato da escrita; no segundo, precede-o; no terceiro,
acompanha-o. Estes últimos médiuns são os mais numerosos.
4. Médiuns
inspirados
Todo
aquele que, tanto no estado normal, como no de êxtase, recebe, pelo pensamento,
comunicações estranhas às suas idéias preconcebidas, pode ser incluído na
categoria dos médiuns inspirados. Ao inspirado, ainda é mais difícil
distinguir o pensamento próprio do que lhe é sugerido. A inspiração nos vem dos
Espíritos que nos influenciam para o bem, ou para o mal, porém, procede, principalmente,
dos que querem o nosso bem e cujos conselhos muito amiúde cometemos o erro de
não seguir. Ela se aplica, em todas as circunstâncias da vida, às
resoluções que devamos tomar. Sob esse aspecto, pode dizer-se que
todos são médiuns, porquanto não há quem não tenha seus Espíritos protetores e
familiares, a se esforçarem por sugerir aos protegidos salutares idéias. Se
todos estivessem bem compenetrados desta verdade, ninguém deixaria de recorrer
com freqüência à inspiração do seu anjo de guarda, nos momentos em que se não
sabe o que dizer, ou fazer. Que cada um, pois, o invoque com
fervor e confiança,em caso de necessidade, e muito
freqüentemente se admirará das idéias que lhe surgem como por encanto, quer se
trate de uma resolução a tomar, quer de alguma coisa, a compor.
Também
se podem incluir nesta categoria as pessoas que, sem serem dotadas de
inteligência fora do comum e sem saírem do estado normal, têm relâmpagos de uma
lucidez intelectual que lhes dá momentaneamente desabitual facilidade de
concepção e de elocução e, em certos casos, o pressentimento de coisas
futuras. Nesses momentos, que com acerto se chamam de inspiração, as
idéias abundam, sob um impulso involuntário e quase febril. Parece
que uma inteligência superior nos vem ajudar e que o nosso espírito se
desembaraçou de um fardo.
Os
homens de gênio, de todas as espécies, artistas, sábios, literatos, são sem
dúvida Espíritos adiantados, capazes de compreender por si mesmos e de conceber
grandes coisas. Ora, precisamente porque os julgam capazes, é que os
Espíritos, quando querem executar certos trabalhos, lhes sugerem as idéias
necessárias e assim é que eles, as mais das vezes, são médiuns sem o
saberem. Têm, no entanto, vaga intuição de uma assistência
estranha, visto que todo aquele que apela para a inspiração, mais não faz do
que uma evocação. Se não esperasse ser atendido, por que exclamaria,
tão frequentemente: meu bom gênio, vem em meu auxílio?
Qual a causa primária da inspiração?
"O Espírito que se comunica pelo
pensamento."
Um autor, um pintor, um músico, por exemplo,
poderiam, nos momentos de inspiração, ser considerados médiuns?
"Sim, porquanto, nesses momentos, a alma se
lhes torna mais livre e como que desprendida da matéria; recobra uma parte das
suas faculdades de Espírito e recebe mais facilmente as comunicações dos outros
Espíritos que a inspiram."
5. Médiuns
de pressentimentos
O pressentimento é uma intuição vaga das coisas
futuras. Algumas pessoas têm essa faculdade mais ou menos
desenvolvida. Pode ser devida a uma espécie de dupla vista, que lhes
permite entrever as conseqüências das coisas atuais e a filiação dos
acontecimentos. Mas, muitas vezes, também é resultado de
comunicações ocultas e, sobretudo neste caso, é que se pode dar aos que dela
são dotados o nome de médiuns de pressentimentos, que constituem
uma variedade dos nédiuns inspirados.
Médiuns especiais
Além das categorias de médiuns que acabamos de
enumerar, a mediunidade apresenta uma variedade infinita de matizes, que
constituem os chamados médiuns especiais, dotados de aptidões particulares,
ainda não definidas, abstração feita das qualidades e conhecimentos do Espírito
que se manifesta.
A natureza das comunicações guarda sempre relação
com a natureza do Espírito e traz o cunho da sua elevação, ou da sua
inferioridade, de seu saber, ou de sua ignorância. Mas, em igualdade
de merecimento, do ponto de vista hierárquico, há nele incontestavelmente uma
propensão para se ocupar de uma coisa preferentemente a outra. Há
Espíritos poetas, músicos, desenhistas, moralistas, sábios, médicos, etc. De
par com a aptidão do Espírito, há a do médium, que é, para o primeiro,
instrumento mais ou menos cômodo, mais ou menos flexível e no qual descobre ele
qualidades particulares que não podemos apreciar.
Façamos uma comparação: um músico muito hábil tem
ao seu alcance diversos violinos, que todos, para o vulgo, são bons
instrumentos, mas que são muito diferentes uns dos outros para o artista
consumado, o qual descobre neles matizes de extrema delicadeza, que o levam a
escolher uns e a rejeitar outros, matizes que ele percebe por intuição, visto
que não os pode definir. O mesmo se dá com relação aos
médiuns. Em igualdade de condições quanto às forças mediúnicas, o
Espírito preferirá um ou outro, conforme o gênero da comunicação que queira
transmitir. Assim, por exemplo, indivíduos há que, como médiuns,
escrevem admiráveis poesias, sendo certo que, em condições ordinárias, jamais
puderam ou souberam fazer dois versos; outros, ao contrário, que são poetas e
que, como médiuns, nunca puderam escrever senão prosa, mau grado ao desejo que
nutrem de escrever poesias. Outro tanto sucede com o desenho, com a
música, etc. Alguns há que, sem possuírem de si mesmos conhecimentos
científicos, demonstram especial aptidão para receber comunicações eruditas;
outros, para os estudos históricos; outros servem mais facilmente de
intérpretes aos Espíritos moralistas.. Numa palavra, qualquer que seja a
maleabilidade do médium, as comunicações que ele com mais facilidade recebe
trazem geralmente um cunho especial; alguns existem mesmo que não saem de uma
certa ordem de idéias e, quando destas se afastam, só obtêm comunicações
incompletas, lacónicas e não raro falsas. Além das causas de
aptidão, os Espíritos também se comunicam mais ou menos preferentemente por tal
ou qual intermediário, de acordo com as suas simpatias.
Fontes:
Curso Básico de Espiritismo – AEE-SP
Livro dos Médiuns – Allan Kardec